Quem será a organizadora da PRF?

Concurso PRFO coordenador-geral de Recursos Humanos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Adriano Furtado, reafirmou na última terça-feira, dia 9, que as provas do concurso para mil vagas de policial rodoviário federal (nível superior em qualquer área; inicial de R$6.479,81), autorizado pelo Ministério do Planejamento, serão aplicadas em todas as capitais, como já havia destacado há dois meses. Furtado disse ainda que a escolha da organizadora da seleção não deve passar de maio. “Até o fim do mês que vem já deveremos ter essa definição.” Além da escolaridade mínima, o cargo de policial rodoviário federal tem como requisito a carteira de habilitação, na categoria B ou superior. As contratações ocorrerão pelo regime estatutário, que proporciona estabilidade, e os servidores fazem jus a benefícios como auxílio-alimentação, de R$373, já incluído na remuneração informada.

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Em nota divulgada após a autorização do concurso, a PRF comunicou que começa agora o processo de escolha e contratação da organizadora, com o primeiro passo sendo a busca no mercado de uma instituição com reconhecida capacidade técnica para organizar concursos em nível nacional. Entretanto, segundo informou anteriormente o chefe da Divisão de Concursos, Cidenor Guerra, o órgão já vinha vem mantendo contato com algumas organizadoras e esperava apenas a autorização do concurso pelo Planejamento para realizar a contratação da escolhida, o que leva a crer que definição possa se dar já nos próximos dias. Questionado no último dia 9 sobre a possibilidade do departamento contratar o Cespe/UnB, por meio de dispensa de licitação, como tem ocorrido nos concursos mais recentes no âmbito do Ministério da Justiça, entre eles, o da área administrativa da própria PRF, no fim do ano passado, Adriano Furtado afirmou que o órgão ainda está analisando as propostas que possui para poder decidir qual será a escolhida. A PRF já confirmou que a seleção será nacional (sem a distribuição prévia de vagas por unidades da federação, como em 2009) e que as vagas serão ocupadas prioritariamente nas regiões de fronteira.
Edital - Sobre a divulgação do edital de abertura do concurso, o coordenador-geral de Recursos Humanos do departamento afirmou que, certamente, não será necessário utilizar todo o prazo concedido pelo Ministério do Planejamento, que foi de seis meses, a contar da autorização, indo, portanto, até 9 de outubro. “Com certeza não vamos precisar dos seis meses para divulgar o edital”, frisou. Em fevereiro, Furtado havia prometido que o documento seria publicado tão logo a autorização fosse concedida.
E o mais provável é que de fato os preparativos sejam acelerados, já que, segundo a PRF, o objetivo é contar com os novos policiais já para os grandes eventos que o país sediará, citando especificamente a Copa do Mundo, que será disputada de junho a julho do ano que vem, além das Olimpíadas, em 2016.
O chefe do departameto de RH da PRF disse que não avalia como uma diferença de tratamento por parte do governo o fato de terem sido autorizadas somente mil das 1.500 vagas solicitadas pelo órgão para o concurso, enquanto a Polícia Federal (PF) teve seu pedido de 1.200 vagas integralmente atendido para os concursos abertos no ano passado. “Foi uma decisão conjunta entre PRF, Ministério da Justiça e Ministério do Planejamento”, disse ele.
Existe a possibilidade, mediante autorização prévia do Planejamento, da PRF convocar os excedentes do concurso, até o limite de 50% sobre o número original de vagas. Com isso, o total de contratações poderia chegar a 1.500, como pretendia inicialmente a PRF. Furtado, no entanto, preferiu tratar a questão como, de fato, apenas uma hipótese. “Nosso foco agora é realizar o concurso para as mil vagas autorizadas.”
Com a confirmação antes mesmo do concurso ser autorizado, de que o Planejamento não liberaria todas as 1.500 vagas pedidas pelo departamento, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Pedro Cavalcanti, prometeu pressionar o governo por mais vagas.
Programa anterior serve de base, mas pode haver mudanças para nova seleção
Uma das informações mais importantes para aqueles que desejam participar do concurso da PRF é, como em qualquer outra seleção, quais serão as disciplinas cobradas nas provas. De acordo com a Divisão de Concursos do departamento, o programa da última seleção, de 2009, deve servir de base para o novo concurso, devendo ser feitas apenas algumas alterações.
Na seleção anterior, o conteúdo programático abrangeu Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Conhecimentos de Informática, Conhecimentos de Física, Legislação de Trânsito, Direção Defensiva, Noções de Direito e Primeiros Socorros.
Embora tenha sido informado que é pouco provável que haja inclusão ou retirada de disciplinas, essa hipótese não chegou a ser totalmente descartada. No último dia 9, o coordenador-geral de Recursos Humanos do departamento, Adriano Furtado, afirmou que possíveis mudanças ainda estão em discussão, não podendo ser antecipadas.
O especialista em preparação para concursos na área de segurança pública e policial rodoviário federal desde 2004, Leandro Macedo, disse quais alterações acredita que possam ocorrer na grade de disciplinas. “Não possuo informação privilegiada, mas a logica seria sair Direito Civil, ramo do Direito Privado, que nada se relaciona com as atribuições do policial rodoviário federal”, disse ele, acrescentando que, caso o Cespe/UnB seja escolhido como organizador, é provável que seja incluída a disciplina Atualidades, que tem relação com o perfil da banca.
Etapas - Com relação às etapas, sendo mantida a estrutura da seleção de 2009, os candidatos terão que passar por prova objetiva, redação, exame de capacidade física, avaliação psicológica, avaliação de saúde e curso de formação profissional.
Na seleção passada, o exame físico foi composto pelos testes de barra fixa, impulsão horizontal e de corrida de 12 minutos, com índices diferenciados para homens e mulheres. Especialistas recomendam que os interessados em participar do concurso se preparem com bastante antecedência também para essa etapa e não apenas para os exames intelectuais.

Fonte: Folha Dirigida

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